“- Não é possível que não haja um ano se quer do Enem sem algum tipo de polêmica”.
Para quem fez a inscrição certamente se lembra das questoes que tiveram que responder, e para quem não se lembra eu explico: – os estudantes que estavam se inscrevendo precisavam responder a perguntas referentes a dados socioeconômicos, como a renda mensal familiar e escolaridade. Na questão número 7, relativa aos itens que o candidato possuía em casa, constava a opção “empregada mensalista”, entre objetos como TV, geladeira, aspirador de pó, automóvel e computador.
A presidente da Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas (Fenatrad), Creuza Maria de Oliveira criticou a atitude: –
“É um ato discriminatório porque nos reduziu a objetos. Não foi perguntado se na casa do aluno havia pais, filhos ou parentes. Só objetos e as empregadas domésticas. E o mais grave é que quem elaborou esse questionário são pessoas ligadas à educação, formadores de opinião. Será que eles ensinam para as crianças que empregadas são utensílios domésticos?”,
Após o ocorrido o MEC decidiu alterar o questionário.
essa linha de raciocínio ignora as técnicas de pesquisa, que de uma forma ou de outra tratam o "fato" de haver uma empregada no domicílio como indicativo do nível de renda familiar. apenas isso
Sou sociologo
ridículo, o perfil socioeconômico é utilizado por várias universidades e com a mesma pergunta… o pessoal vive numa paranoia, tudo é discriminação, tudo tá ruim, tudo não funciona… Gente simples, ajunta dinheiro um ano e vá lavar pratos nos EUA, ou trabalhar de Au pair na Austrália…lá empregada doméstica Brasileira é hiperrrrrrrrrrr bem tratada!
Que exagero !! .-.
Tenho 30 anos e sou da geração que pensa e interpreta, é claro pra mim que o intuito foi fazer referência ao poder aquisitivo do futuro inscrito como estatística, a empregada doméstica entra como funcionário que muitos não podem pagar e entra nos gastos mensais , se não conseguem interpretar isso não deviam nem entrar na universidade.