” Um fuzil de assalto AR-15 Double Star está á venda por US$ 650. Uma pistola Taurus Vermelha custa US$ 239,95 (..) “. Esse trecho que está citado acima foi retirado de um anúncio do Facebook, a rede social mais acessada do mundo até os dias atuais. Pelo menos 90% dos usuários de computador tem Facebook. Há alguns dias, foi aprovada uma lei que proibia a venda de armas de brinquedo. Diante de tal polêmica de proibição de anúncios e propagandas de armas de fogo, essa semana o Facebook não proibiu os anúncios de armas de fogo na rede, mas tomou medidas para regulamentar a venda de armas no site e no Instagram. A medida foi tomada devido a pressões das autoridades e organizações ativistas.
O Facebook e o Instagram vão começar a proceder no controle dos posts que ofereçam ou vendam armas e impedirão o acesso a estas mensagens por parte de menores de 18 anos.
Segundo a NRA (National Rifle Association) a medida é insignificante, pois o Facebook deveria proibir posts que fizessem menção ás armas de fogo. O jornal Folha de São Paulo citou : “De certa forma, o fato de que não haja lojas instaladas nos serviços promove a disposição de achar que não há regras.” , e de fato é o que acontece.
O fato de existir uma lei que proibi a venda de armas de brinquedo por um lado é justificável mas na prática não resulta em nada, já que temos anúncios de armas de fogo em uma rede social que qualquer pessoa de qualquer idade pode acessar. O controle dos pais é necessário, mas como ‘segurar’ uma criança diante da vasta oferta que uma ”simples” rede social pode oferecer ? O Facebook não é culpado pelo aumento da venda de armas, por enquanto. Regularizar a venda de armas só aumenta ainda mais o lucro da rede social e é por isso que eles não podem proibir – por que liberar resulta em mais dinheiro.
O sistema é falho, e quando estamos á beira de um colapso do crime mundial acontece esse tipo de coisa. Só nos resta pedir socorro mas, pra quem ?
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