Pesquisadores descobrem um grave falha no padrão USB que pode infectar até mouses


             Vírus de computador é um assunto que intriga a muitas pessoas. Não é pra menos, já que a cada dia milhões de novos vírus surgem por dia, não é para menos que seu antivírus atualiza todo dia, são ameaças e ameaças algumas jamais detectadas, umas letais que acabam com seu computador outras pequenas que fazem grandes estragos. Porém se você que usa um sistema operacional diferente acha que não vai pegar nenhum vírus saiba que isso pode acabar, na verdade este rico, esta ameaça, pode acontecer com qualquer um que tenha um computador e uma saída USB.

    Karsten Nohl e Jakob Lell são pesquisadores de segurança e acabam de descobrir algo que ninguém nunca antes tinha pensado ou chegado a esta conclusão, eles acabaram de decretar que a USB é o dispositivo mais inseguro já fabricado na história.

    Através de pesquisas e testes eles conseguiram chegar e construir provas de que é possível contaminar uma unidade USB sem tocar na memória flash, focando apenas no firmware que controla suas funções, ou seja, nem uma varredura mais completa possível, acharia o arquivo malicioso, e que qualquer coisa que use saída USB pode ser infectada – incluindo periféricos como teclado e mouse, além de pendrives, até mesmo o smartphone.

    De fato eles conseguiram colocar malwares nos chips usados para conectar um dispositivo ao computador e esses arquivos maliciosos são capazes de controlar funções e alterar pastas, além de direcionar o tráfego da internet a sites de interesse do atacante. Tudo sem serem notados.

O USB pode infectar o computador ou ser infectado por ele, e em nenhum dos casos o usuário comum tem chance de descobrir. Apenas um especialista com conhecimentos em engenharia reversa poderia encontrar o problema, mas só se estivesse procurando – e o firmware não costuma levantar suspeitas.

Os pesquisadores mostrarão como isso funciona durante a Black Hat, conferência anual sobre segurança que ocorre na semana que vem em Las Vegas, na intenção de estimular as pessoas a tomarem cuidado com o USB, porque este é um problema sem solução.

O que Nohl e Lell pretendem com a divulgação de suas descobertas é fazer um alerta para que as pessoas tratem dispositivos como pendrives da mesma forma que tratam seringas: cada um só pode usar o seu. É a única forma de garantir que não haverá complicações.

Via: Wired.

Total
0
Shares

Deixe uma resposta

Previous Post

Cãozinho turbo ,que nasceu sem membros da frente, anda com prótese feita com partes de brinquedo

Next Post

Startup cria protótipo de teclado sem teclas

Related Posts