Coração feito em impressora 3D ajuda a salvar garotinha de 4 anos

   Atualmente, não é novidade que o mercado da tecnologia juntamente com a área da saúde, tem auxiliado muitos profissionais da área médica e ,consequentemente, salvo muitas vidas. 
   Recentemente uma garotinha, diagnosticada com “Conexão Venosa Pulmonar Anômala”, foi ajudada e salva graças a tecnologia.  

   A garotinha chamada Adaenelie Gonzalez possuía uma má formação congênita rara e grave, que fazia com que suas veias pulmonares conduzissem o sangue para uma parte incorreta do coração. Como consequências de tal anomalia, a garotinha sentia dificuldades para respirar, fadiga e tinha imunidade baixa.
   Ela havia passado por duas cirurgias afim de tentar tratar seu problema, porém, ambas trouxeram somente um alívio temporário. 
   Não é de hoje que essas cirurgias são muito arriscado e o minimo erro pode causar um grande estrago. O coração é um órgão muito complexo e os médicos precisavam conhecer com muita precisão o coração da garotinha. Para isso foi usada uma impressora 3D que,através de exames de imagem, permitiu a criação de um modelo exatamente igual ao coração da garotinha.

   Depois de imprimir a réplica do órgão em um material, os médicos puderam estudar a anatomia do órgão e daí saber o que fazer. O Dr. Redmond Burke, chefe da equipe médica, afirmou : “Imaginei que segurar e manipular uma réplica 3D flexível do coração desta criança me permitiria planejar uma operação que não tinha sido feita antes”.

   A garotinha ainda está hospitalizada, porém, a operação foi um sucesso pois ela já está brincando e andando pelo hospital.

   Assista o vídeo abaixo e veja mais detalhes.

 
   Ainda não é comum nos hospitais, impressoras 3D serem usadas para a criação de próteses,por exemplo e modelos que ajudem a planejar cirurgias. Porém, o fato delas ajudarem casos muito raros, faz com que a ideia venha sendo cada vez mais explorada por profissionais da saúde. 

   A tendência é que esses equipamentos se tornem cada vez mais comuns no decorrer dos anos, não somente em hospitais mas também em faculdades onde há cursos de medicina.

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