A criação da empresa foi batizada de Vantablack, a “pedra”, e é capaz de refletir apenas 0,035% de luz incidente, ou seja o restante, cerca de 99,96% de luz ela absorve, por isso pode ser considerada o “novo preto”, este aos nossos olhos tem um aspecto muito esquisito e peculiar.
MAS COMO CONSEGUIRAM ESTE FEITO?
O cientistas, conseguiram chegar ao resultado, após , nanotubos de carbono (são minúsculos podendo chegar a ser até 10 mil vezes mais finos que um fio de cabelo) serem agrupados, pois estes são os responsáveis pela absorção de luz.
QUAL A FINALIDADE E UTILIDADE DESTE EXPERIMENTO?
De acordo com Ben Jensen, técnico-chefe da Surrey Nanosystems, em entrevista ao site Independent, o Vantablack, irá ser utilizado para calibrar precisamente instrumentos como câmeras astronômicas, sistemas de escaneamento e telescópios, onde a reflexão de luz deve ser mínima para evitar a interferência na imagem.
O pesquisador ainda continua, explicando rapidamente como funciona a descoberta, “tubos de carbono mais finos que fios de cabelo não permitem a passagem de partículas de luz”. Níveis praticamente indetectáveis de emissão de gases, a capacidade de conduzir calor até 7 vezes mais rápido que o cobre e 10 vezes a resistência à tração de aço são outros dos aspectos deste curioso elemento.
. “A menos que você tenha visto um buraco negro, ninguém nunca viu algo que não reflita a luz. Estes novos materiais são basicamente o mais perto do preto como ausência total de luminosidade que podemos chegar. É o mais perto de um buraco negro que conseguimos imaginar”, afirma o professor de
ciência das cores Stephen Westland, da Universidade de Leeds, impressionado com a nova descoberta.