A tecnologia pode ser uma das armas contra o vírus de Ebola

   Por diversas vezes a tecnologia se mostrou capaz de auxiliar a medicina. A preocupação da vez tem sido o vírus Ebola, que se espalhou na África. Temendo que o vírus vá para outros continentes, especialistas estão buscando de alguma maneira agilizar os processos de identificação e a tentativa de cura da pessoa infectada.
   Foi por isso que uma entidade de pesquisa africana chamada eHealthAfrica , responsável por melhorar a saúde criando sistemas de gestão de informação, desenvolveu um aplicativo Android que permite gerenciar informações sobre pessoas que tiveram contato com o vírus. 
Como funciona 

   Através de celulares da entidade, agentes de saúde juntamente com oficiais e voluntários coletam informações de pessoas que tiveram contato com o vírus fazendo uma série de perguntas que avaliam os sintomas da doença. 
   Segundo Tom-Aba, gerente de dados sênior do Centro de Operações de Emergência de Ebola, na cidade de Lagos, o aplicativo ajudou a reduzir o tempo de comunicação entre a base de dados sobre a doença de 12 horas para quase 0. 
   “Os formulários anteriormente eram feitos manualmente antes de serem enviados aos bancos de dados, mas agora podem ser atualizados imediatamente”, disse Tom-Aba em entrevista à Bloomberg. A entidade agora está exportando seus celulares com o aplicativo para outros países afetados, como Serra Leoa, Guiné e Libéria.
Ajuda do Google

   Outra ferramenta que tem ajudado muito a África é o Google Trends. Jornalistas foram treinados pela Google Nigéria sobre como usar melhor a ferramenta para melhorar a informação dos casos de ebola, identificando as perguntas principais que as pessoas faziam sobre os sintomas da doença. Esses jornalista aprenderam a criar imagens usando o Google Maps e o Google Earth para tentar difundir melhor as notícias.
   Muitos voluntários que estão na África estão usando as redes sociais como Facebook e Twitter para divulgar novos casos da doença. Segundo a OMS, a doença já matou 3,5 mil pessoas em cerca de 7 mil casos conhecidos. Para ver as informações acesse o perfil @EbolaAlert. 
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